Presidente da Câmara de Várzea Grande, Fábio Tardin, o Fabinho (DEM), se irritou ao explicar a reforma administrativa que criou 31 novos cargos com salários que chegam até R$ 7,1 mil no parlamento, durante entrevista ao programa A Tribuna (rádio Vila Real, 98.3 FM). O vereador também criticou o fato da imprensa insistir em questionamentos sobre a falta de divulgação das ações do Legislativo.
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“Olha, vocês batem sempre nisso aí sempre. Eu já falei isso lá trás. A mídia, ela tem mais para colocar da Câmara Municipal de Cuiabá, da Prefeitura de Cuiabá, do governo do Estado, da Assembleia. Agora, a Câmara que não tem uma agência para fazer a divulgação, nós não conseguimos”, rebateu.
Fabinho afirmou que cada vereador possui 6 assessores e explicou que a criação de novos cargos e o reajuste de 16% salarial dos servidores no ano passado partiu da demanda de trabalho que surgiu nos últimos anos.
Na sequência, o chefe do parlamento foi questionado sobre a função de cada servidor de gabinete e sobre a falta de transparência na atuação dos parlamentares, mas acabou se exaltando após os apresentadores pedirem que a explicação fosse mais clara aos ouvintes.
Após algumas explicações acaloradas, o vereador justificou que os servidores foram nomeados para atuarem na Secretaria, no atendimento de demandas à população em bairros e no cargo de motorista.
“Eu tenho uma secretária, um motorista, um assessor parlamentar para a sessão e mais três assessores que vão nos bairros buscar as demandas e ouvir a população. Até mesmo porque se fizer uma comparação com qualquer outra Ccâmara, nós somos o que menos tem cargo”, finalizou.
FONTE GAZETA DIGITAL
